domingo, 18 de dezembro de 2016

Dois ads e a conta, por favor.

Poderia escrever aqui todas as minhas tristezas, decepções, frustrações...acredite, são muitas. A lista é maior do que eu gostaria.E não existe nenhum motivo real pra isso.  Mas hoje vou ficar com um compêndio (essa porra dessa palavra tá certa?) de versos.

Eu não sei o quê o meu corpo abriga, nessas noites, quentes de verão.
E nem me importa que mil raios partam qualquer sentido vago de razão.
E as paredes do meu quarto vão assistir comigo a versão nova, de uma velha história.
E quando o sol vier tocar minha cara, com certeza você já foi embora.
Na privada eu vou dar com a minha cara de babaca, pintada no espelho. E me lembrar sorrindo que o banheiro é a igreja de todos os bêbados.
(Um solo de guitarra pra tudo ficar mais dramático, por favor.)
Dia pra esses olhos sem te ver, é como o chão do mar...
Porque eu te chamo, eu te peço vem.
Santo Deus, esse quarto sujo, essa tarde nublada
Eu tô respirando nesse silêncio como jamais antes
Esse sentimento que eu sinto
Esse último cigarro
Como eu fico acordado e espero você entrar por aquela porta

[Down em mim, Luz dos olhos, Stranger things have happened]


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