quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Deixa estar

De repente vem a cena.
E o escuro.
E junto o cheiro, o gosto, o jeito.
A língua, o beijo, a mordida.
O pescoço, o rosto e o corpo todo.
Olhos, lábios, dedos, cabelos.
Libido, um cupido errado.
O roçar da barba na pele.
A pele branca vermelha do roçar.
Tudo se transforma numa vaga lembrança que deixamos estar.